quarta-feira, 16 de junho de 2010

2/06/2010
IRECÊ-BAHIA
2010
ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR X
PLANEJAMENTO DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL-PERÍODO: 1 SEMANA DISCIPLINA: MATEMÁTICA-NÚMERO DE ALUNOS:40

“SEM OS RECURSOS DA MATEMÁTICA NÃO NOS SERIA POSSÍVEL COMPREENDER MUITAS PASSAGENS DA SANTA ESCRITURA.”
(Santo Agostinho)



































1. JUSTIFICATIVA

O ponto crucial desta proposta é a contextualização e a interdisciplinaridade. A contextualização visa retirar o aluno da condição de espectador passivo, estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e a sua vida (seu corpo, seu cotidiano, as práticas políticas, culturais e de comunicação da sociedade em que vive).
Tem como pressuposto básico contribuir para o processo de aprendizagem dos alunos, solidificando e aprofundando o que já aprenderam no Ensino Fundamental.
Quanto à interdisciplinaridade, o que se propõe é proporcionar a leitura global do mundo - sem, no entanto, dispensar a especificidade de cada disciplina - possibilitando que se inter-relacionem conhecimentos, mostrando diferentes conotações dos fatos.
Este projeto tem a preocupação de se inserir no amplo trabalho de renovação proposto pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Portanto, espera-se que o trabalho a ser nele desenvolvido possa contribuir para a formação que permita aos alunos tornar a Matemática uma prática positiva em suas vidas, ajudando-os em suas relações com o mundo social em que vivem.
A realidade política e sócio-econômica de hoje exige que os indivíduos saibam utilizar as informações para que possam exercitar plenamente a sua cidadania. Sem os conhecimentos matemáticos os indivíduos têm dificuldades de compreender os fatos que os cercam e intervir sobre eles, tomar decisões frente a muitas questões do dia-a-dia, calcular, medir, raciocinar, argumentar ou lidar com informações.
Neste projeto pretende-se explorar a Matemática e as suas conexões com a realidade a partir de problemas, criando condições para o desenvolvimento de competências e habilidades, cuja finalidade é preparar para a cidadania, para o trabalho e para a continuidade dos estudos de forma mais compreensiva.

2. OBJETIVOS:
2.1. Gerais:
 Desenvolver competências e habilidades que permitam ao aluno identificar, representar e utilizar o conhecimento matemático para o aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade, adquirindo conhecimento básico que lhe permita sua integração na sociedade em que vive.
2.2 Específicos:

 Identificar potências;
 Efetuar operações com Potências;
 Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
 Transferir os conhecimentos adquiridos para as situações-problemas propostas ou criadas pelos alunos.
Desenvolver competências e habilidades que permitam ao aluno:
 Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas, aplicando-as a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
 Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representadas em diagramas e tabelas, realizando previsões de tendências, extrapolações, interpolações e interpretações.
 Utilizar estratégias, recursos metodológicos e alternativos que possibilitem sanar as dificuldades dos alunos.
 Transferir os conhecimentos adquiridos para as situações-problemas propostas ou criadas pelos alunos.

3. CONTEÚDOS
3.1 Potenciação;
3.2 Propriedades;
3.3 Aplicações práticas das potências (Cálculo do IMC).







4. METODOLOGIA

Considerando que o conhecimento matemático é parte essencial na formação de cidadãos em sentido universal e não apenas no sentido profissionalizante, ele é um aprendizado útil à vida e ao trabalho. Dentro dessa linha de pensamento, pretende-se apresentar uma série de situações em que os conceitos matemáticos se transformem em instrumentos de compreensão, intervenção, mudança e previsão da realidade.
Neste sentido, visando atingir os objetivos que se propõe, alguns procedimentos são fundamentais para facilitar a interação entre a teoria matemática e a prática dos alunos, a saber:
 Considerar os conhecimentos prévios dos alunos como base para a elaboração das teorias matemáticas;
 Estimular os alunos a ouvir e refletir sobre as propostas apresentadas;
 Incentivar os alunos a discutir problemas que envolvam quantidades ou formas e outras questões sociais para que se possa dar tratamento matemático a elas;
 Estimular a leitura de jornais e revistas buscando textos que propiciem soluções problemáticas a problemas reais, como dados relativos à saúde. Dessa forma, os conteúdos serão apresentados de forma a facilitar a discussão em sala de aula, partindo de aplicações dos conceitos matemáticos na vida real.

4.1 Metodologias Aplicadas:

EAM (experiência de aprendizagem mediada), mobilizando as capacidades cognitivas dos alunos através de perguntas em atividades atraentes, que incentivem a leitura, a interpretação, a iniciativa e a inventividade, voltadas para desenvolver a capacidade de resolver problemas e aproximar a matemática do dia-a-dia.
 Permitir que o aluno seja participante ativo no processo de ensino-aprendizagem, principalmente na resolução de problemas interessantes e desafiadores, implementando a compreensão que tem dos conceitos e processos matemáticos, onde o primeiro passo é confiar na capacidade dos alunos.

4.2 ESTRATÉGIAS:
 Aulas expositivas dialogadas;
 Debates;
 Discussões;
 Pesquisas;
 Seminários
 Exposições de trabalhos realizados;
 Confecção de materiais para compreensão de assuntos em estudo, dentre outros.
4.3 RECURSOS
 Pincel para quadro branco;
 Quadro branco;
 Livro do aluno;
 Apostilas;
 Cópias de textos informativos e outros.

5. AVALIAÇÃO

Será processual, realizada por meio da aplicação das atividades propostas, observando a motivação dos alunos durante a realização das tarefas extra-escolares, pois, a necessidade e o prazer de aprender superar obstáculos e modificar os modos de agir, ver e sentir o mundo vão muito além dos muros da escola.
Além disto, outros instrumentos serão utilizados neste processo, como a prova escrita e outras tarefas desenvolvidas no transcorrer da unidade, seja em atividades individuais ou de grupo.
Será feita no decorrer do desenvolvimento das atividades, através de:
 Participação;
 Resolução dos exercícios;
 Aplicações práticas (IMC);
 Relatórios.


6. REFERÊNCIAS

IMENES, Luiz Márcio e Marcelo Lellis. Matemática – 6ª série. Ed. Scipione

IEZZI, Gelson, Carlos Murakami. Fundamentos da Matemática Elementar (Conjuntos, Funções) – vol. 1 – Atual Editora – 6ª edição.

GIOVANNI, José Ruy, 1937- Matemática: uma nova abordagem, volume 3/ Jose Ruy GIOVANNI, José Roberto Bonjorno- São Paulo: FTD, 2001. - (Coleção Matemática uma nova aprendizagem).

ATIVIDADE ONLINE 1 -ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO


ALUNAS:

SIRLENE CARVALHO ROCHA FRANÇA
MARIDILVA ROCHA COSTA DE FREITAS
NIVÂNIA DE SOUZA OLIVEIRA VIANA
FRANCISCA MARIA ALVES DE OLIVEIRA







ATIVIDADE ONLINE I





Atividade apresentada ao Curso de Licenciatura em Matemática, em cumprimento à carga horária da disciplina OTP (Organização do Trabalho Pedagógico), sob a orientação da professora-formadora Lúcia de Fátima C.F Lessa.




IRECÊ – BAHIA
2010

1. ESCOLA TRADICIONAL:

Desenvolvida no século XIX a Escola Tradicional caracteriza-se por não permitir o questionamento das autoridades, sendo as decisões inquestionáveis. O gestor é um burocrata autoritário, cuja preocupação fundamental é controlar e aplicar programas e ordens oriundas dos órgãos governamentais. O aluno é um ser passivo e seu papel é receber ordens, normas e recomendações do professor, executar a disciplina, a obediência e o espírito de trabalho. O professor é autoritário e transmite um saber fragmentado, desfocado do contexto, enciclopédico. Preocupa-se com a memorização e repetição dos conteúdos.
A base do processo didático é dedutivo, aonde o ensino vai do abstrato ao concreto, do geral para o particular. Quanto aos materiais didáticos, estes resumem-se aos livros-texto, com muitos conteúdos e informações conceituais. A avaliação tem a função de controlar a aprendizagem, e o único instrumento utilizado são os exames, pois para os seguidores da Escola Tradicional, os exames refletem a capacidade de retenção e acúmulo de conhecimento memorizado pelos alunos. Em outras palavras, a iniciativa cabe ao professor, que é, ao mesmo tempo, o sujeito do processo de ensino e aprendizagem, o elemento decisivo e decisório no ensino. A questão pedagógica é aprender.
Dessa maneira, o conceito de ensino é transmissão de conhecimentos, instruções, repassar conteúdos prontos, e aprender é memorizar e acumular informações . O método utilizado baseia-se em aulas expositivas e explicativas. O professor fala aquilo que sabe sobre determinado assunto e espera que o aluno saiba reproduzir o que ele lhe disse. É o detentor do saber e do controle. O saber matemático é pronto e acabado.
As críticas a este tipo de ensino deram origem a um novo pensamento sobre as questões do ensino.

2. ESCOLA NOVA

Assim surge a escola nova (XIX), chegando até a segunda metade do século XX, como um movimento contra as mazelas do modelo tradicional, propondo uma escola mais aberta, descentralizada e crítica da sociedade.
A iniciativa desloca-se para o aluno e o centro da ação educativa situa-se na relação professor-aluno, partindo do princípio de que o aluno é o centro da escola, o protagonista principal do processo de ensino aprendizagem, em torno do qual as interações com o meio social e a questão pedagógica é aprender a aprender. São valorizadas a participação, autogestão e auto-responsabilidade.
Com a Escola Nova, o eixo da questão pedagógica passa do intelecto para o sentimento, do aspecto lógico para o psicológico, dos conteúdos cognitivos para os métodos e processos pedagógicos, do professor para o aluno, do esforço para o interesse, da disciplina para a espontaneidade, da quantidade para a qualidade, de uma pedagogia com inspiração filosófica para uma pedagogia de inspiração experimental, baseada nas contribuições da Biologia e da Psicologia. Ensinar é criar condições de aprendizagem. O importante não é aprender, mas aprender a aprender. O professor passa a estimulador e orientador da aprendizagem.
A avaliação passa a ter natureza qualitativa, havendo a participação ativa dos alunos e o seu crescimento subjetivo no processo de construção da sua aprendizagem. Nesta escola, o processo de ensino-aprendizagem centra-se na atividade e a experiência do aluno, sendo conduzido pelo professor a partir da experiência do aluno, da observação, da manipulação, de atividades sobre realidades concretas tendo como instrumento ou recurso didático o livro-texto, o qual é utilizado nas experiências e atividades dos alunos. O lema é atividade, vitalidade, liberdade, individualidade e coletividade.
3. A ESCOLA ATIVA
A Escola Ativa, embora tenha surgido como reação à escola tradicional, fundamenta-se nos princípios da Escola Nova. As idéias desse novo paradigma têm início no Brasil na década de 20 do século XX, influenciando as reformas educacionais brasileiras, o que pode ser constatado na Constituição de 1934, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB – (Lei nº 4.024/1961) e na Lei nº 5.692/1971, que reformularam a educação básica brasileira, especificamente o ensino de 1º e 2º graus.
Neste modelo escolar são privilegiadas as relações pessoais, assim, na relação professor-aluno, o professor remete-se para uma posição de facilitador de um processo de aprendizagem que é da iniciativa do aluno. A criatividade, a iniciativa, a liberdade individual, a ação e a descoberta, são valores que preconizam todas as relações de trabalho.
Portanto, a organização curricular orienta-se no sentido de atender os interesses e vivências dos alunos, onde os programas se manifestam abertos e pouco estruturados. As aulas transformam-se em oficinas de aprendizagem de destrezas, hábitos, e técnicas para descobrir o mundo, onde alunos e professores aprendem e fazem coisas juntos, inclusive a elaboração do próprio livro didático. Como o que importa é o processo de aprendizagem, a escola ativa não dá ênfase à avaliação.

4. A ESCOLA COMPORTAMENTALISTA

Tendo como principal fonte de inspiração a psicologia behaviorista representada por John Watson, Skinner e outros, a escola comportamentalista nasceu da insatisfação dos educadores com os modelos pedagógicos evidentes nas concepções da escola nova e da escola ativa. Sua base é a pedagogia por objetivos, disciplina e padrões elevados de eficácia. O papel fundamental dos envolvidos no processo educacional é ler “a cartilha” da legislação e interpretá-la corretamente, através de um estilo de direção burocrata centralizada. Assim, são valorizados os papéis das estruturas e dos organogramas normalizados.
Dessa maneira, a relação professor-aluno é marcada pelo poder burocrata do professor que, a partir dos objetivos gerais definidos verticalmente pelo Estado, deve verificar se os alunos estão conseguindo atingi-los no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Com esta concepção, o saber é transmitido em pequenas unidades previamente divididas em função de objetivos específicos susceptíveis de serem mensuráveis. Para o aluno, resta receber e aceitar os conteúdos sem questionar, o que torna o currículo uma estrutura fechada com receitas para cada objetivo.
No que se refere aos materiais didáticos, estes se resumem ao livro-texto do aluno e funciona como um roteiro para facilitar o trabalho do professor no sentido de atingir os objetivos propostos.o controle absoluto de todas as ações é realizado em todas as etapas do processo de ensino, através de instrumentos de avaliação considerados infalíveis.


5. A ESCOLA CONSTRUTIVISTA

Associado às contribuições de Bruner, Novak, Ausebel e Outros, esta concepção do conhecimento e da aprendizagem que derivam, principalmente, das teorias da epistemologia genética de Jean Piaget parte da idéia de que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
De acordo com AZENHA (1997, p.18) “A concepção piagetiana do funcionamento intelectual inspira- se fortemente no modelo biológico de trocas entre o organismo e o ambiente” A relação professor-aluno é formada por um professor mediador no processo de ensino aprendizagem, a quem compete planejar, orientar, organizar, proporcionar recursos, e encaminhar as diferentes atividades realizadas pelos alunos. Ou seja, não é mais um simples instrutor ou avaliador, mas um facilitador que deixa o controle de tal processo por conta do aluno.
Para a corrente construtivista a aprendizagem é um processo de construção individual do sujeito que não copia a realidade, mas a constrói a partir de suas representações internas. A interpretação pessoal rege o processo de conhecer, o qual desenvolve seu significado através da experiência; rejeita a apresentação de conhecimentos prontos.
No construtivismo o professor deve ser subtraído a sua formação dos conteúdos escolares em prol do desenvolvimento de habilidades que o levem a gerar a autonomia no aluno que é pesquisador no processo de aprendizagem. A forma de avaliar nesta escola também é diferente dos moldes tradicionais que muitas escolas estão acostumadas, ela deve ser mediadora, formativa e a favor do aluno.
De acordo com esta corrente, o aluno deve participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo. As escolas que usam o método construtivista têm características de estrutura diferentes das escolas que usam outros métodos.
Apesar disto, o construtivismo recebe algumas críticas por fugir das características que estão instaladas nos processos de aprendizagem. Muito se fala de inovação, trabalhar a realidade dos alunos, serem mediadores, mas a maioria ainda adota a pedagogia da decoreba.

Um dos princípios da pedagogia de Paulo Freire é a crença na capacidade de o aluno organizar sua própria aprendizagem. Assim, o professor assume o papel de um orientador da aprendizagem por meio de atividades centradas na discussão de temas sociais e políticos, tendo como base do ensino a realidade social dos alunos. Nessa concepção, o homem é considerado um ser situado num mundo material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado. Sendo assim, resta-lhe transformar essa situação através de ações coletivas para a busca descrição, análise e soluções para os problemas extraídos da realidade.
A busca do conhecimento é imprescindível, entendida como atividade inseparável da prática social, e não deve se basear no acúmulo de informações, mas, sim, numa reelaboração mental que deve surgir em forma de ação, sobre o mundo social.
Dessa forma, a escola deve ser valorizada como instrumento de luta das camadas populares, propiciando o acesso ao saber historicamente acumulado pela humanidade, porém reavaliando a realidade social na qual o aluno está inserido. A educação se relaciona dialeticamente com a sociedade, podendo constituir-se em um importante instrumento no processo de transformação da mesma. Sua principal função é elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade que o cerca, a fim de torná-lo capaz para atuar no sentido de buscar sua emancipação econômica, política, social e cultural.
Neste sentido, as atividades escolares se constituem em um processo de participação ativa por meio de diferentes atividades a discussão, os relatos de experiências vividas, a pesquisa participante, trabalhos em grupo e outros atos educativos de caráter reflexivo.
A pedagogia de Paulo Freire contribuiu para que os educadores em geral procurassem pensar o seu trabalho docente sob novos paradigmas, voltados para a inclusão social, a ética, a liberdade e a autonomia, onde o currículo seja compreendido em sentido amplo e com uma prática pedagógica centrada na ação-reflexão-ação, onde o diálogo seja o caminho para a transformação da realidade.
Além disto, suas idéias contribuíram para reforçar a importância da participação democrática e o exercício da autonomia na construção de projetos político-pedagógicos, de maneira que os professores possam lutar contra as receitas e pacotes governamentais elaborados sem a participação da comunidade escolar, ao mesmo tempo em que incentivou a incorporação de saberes necessários a prática de uma educação crítica. Vale ressaltar como contribuição também, o respeito aos saberes socialmente construídos e a necessidade de serem discutidos alguns saberes, suas razões políticas e ideológicas, bem como a visão de matemática na percepção de alunos e professores.


É fundamental para o educador matemático a formação didática, considerando o papel desta ciência na sociedade e por oferecer a estes profissionais melhores condições para um ensino voltado para a formação da cidadania. Isto porque, um bom desempenho em sua ação pedagógica vai depender dos conhecimentos teóricos e práticos, com destaque nos aspectos culturais, sociais, formativos e políticos. Em outras palavras, a didática promove o conhecimento da Matemática como conhecimento, como dimensão cultural e social, o que permite comunicar, interpretar, prever, conjeturar e raciocinar logicamente.


Os PCNs subsidiam os professores em suas reflexões sobre a prática docente numa sociedade em constantes e rápidas mudanças, funcionando como suporte na elaboração de propostas pedagógicas que atendam às exigências do mundo moderno, tecnológico e globalizado, propondo uma formação curricular segundo os princípios da contextualização e da interdisciplinaridade. Embora a maioria dos profissionais envolvidos em educação saiba disto, as práticas observadas contrariam os discursos apresentados sobre a questão. A mesma aula, o mesmo modo de transmitir o conhecimento, as mesmas concepções de ensino, aprendizagem e avaliação, convivem em descompasso com as mudanças tecnológicas, com os novos paradigmas.





REFERÊNCIAS

AZENHA. Maria da Graça. Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro. São Paulo: Ática, 1997.
Textos e outros recursos disponibilizados na biblioteca do AVA.